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Secretaria da Saúde mantém vigilância ativa contra meningite em Sergipe

Atuação da Vigilância em Saúde via Lacen é essencial para conter surtos e proteger a população

19/05/2025 às 09h51
Por: Divino Candido Fonte: Secom Sergipe
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Atuação da Vigilância em Saúde via Lacen é essencial para conter surtos e proteger a população / Foto: Ascom FSPH
Atuação da Vigilância em Saúde via Lacen é essencial para conter surtos e proteger a população / Foto: Ascom FSPH

O Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen), gerenciado pela Fundação de Saúde Parreiras Horta (FSPH), desempenha papel fundamental no enfrentamento da meningite no estado. Com estrutura técnica especializada e atuação articulada com a Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), o Lacen é responsável pelo diagnóstico dos casos e produção de dados que orientam medidas de controle e prevenção da doença.

“A meningite pode ser causada por vírus, fungos ou bactérias, mas a forma bacteriana é a que mais diagnosticamos e que inspira maior atenção”, explicou o superintendente do Lacen, Cliomar Alves. Segundo ele, três tipos de bactérias são as principais responsáveis pelos quadros bacterianos: Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae.

Segundo dados do Lacen, em 2024 foram analisadas 367 amostras suspeitas, com 20 resultados positivos. Desses, 19 casos foram de Streptococcus pneumoniae e 1 de Neisseria meningitidis do sorogrupo Y. Em 2025, até o momento, foram registradas 126 amostras, com apenas um resultado positivo, também para Streptococcus pneumoniae.

“Esse tipo de bactéria é muito comum em ambiente hospitalar e afeta principalmente crianças. Já a Neisseria meningitidis é coberta por vacina, e quando há um caso confirmado, todos os contatos da pessoa precisam ser tratados com medicamento específico”, explicou Cliomar.

Qualquer diagnóstico de meningite em Sergipe passa pelo Lacen, que utiliza dois métodos: a cultura bacteriana, padrão ouro; e o exame de biologia molecular (PCR), que detecta o material genético das bactérias. “Na prática hospitalar, o paciente com suspeita de meningite é medicado imediatamente, o que pode inibir o crescimento da bactéria na cultura. Nesse caso, o PCR é essencial, pois mesmo com o antibiótico circulando, conseguimos detectar o DNA da bactéria”, detalhou o superintendente.

Para garantir a segurança e a confiabilidade das amostras, o Lacen também é responsável pela produção e distribuição de kits estéreis específicos para coleta de líquor e sangue. Esses kits são enviados a todas as unidades hospitalares e devem ser abertos apenas no momento da coleta, o que evita contaminações cruzadas.

O trabalho do Lacen envolve quatro gerências e abrange, além da análise laboratorial, a capacitação das equipes de saúde. “A ausência de monitoramento provocaria um descontrole da doença. O nosso trabalho fornece dados que alimentam a vigilância epidemiológica e orientam ações imediatas, como campanhas de vacinação e bloqueios em casos confirmados de meningite meningocócica. Tudo só é possível com o resultado do laboratório”, concluiu Cliomar Alves.

A atuação da Vigilância em Saúde por meio do Lacen é essencial para conter surtos e proteger a população. O diagnóstico precoce, o uso de métodos modernos como o PCR e o investimento em qualificação profissional, tornam o laboratório uma peça-chave no sistema de saúde pública do estado.

Foto: Ascom FSPH
Foto: Ascom FSPH
Foto: Ascom FSPH
Foto: Ascom FSPH
Cliomar Alves, superintendente do Lacen / Foto: Ascom FSPH
Cliomar Alves, superintendente do Lacen / Foto: Ascom FSPH
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