O Governo do Estado encerrou neste domingo, 27, a segunda edição da Vila da Páscoa, realizada na região dos lagos da Orla da Atalaia. Foram 24 dias da vila temática, que iniciou a programação no último dia 4, e teve por objetivo fomentar o turismo e a geração de renda em Sergipe, por meio da movimentação de cerca de 50 segmentos da cadeia produtiva. Neste ano, o evento inovou com as apresentações teatrais diárias, sempre às 18h30 e 20h, e a inclusão de um telão 360º nos Lagos, para a reprodução da encenação da Paixão de Cristo.
Comerciantes e público aprovaram a edição, como Ana Paula da Silva que trabalha com artigos religiosos há 15 anos e, quando não há Vila, costuma viajar para o interior de Pernambuco para vender sua mercadoria. “Sou cearense e moro em Sergipe há seis anos. Essas vilas temáticas são excelentes para o comerciante, senão eu tenho que viajar para fora, me arriscar na estrada para dar saída à minha mercadoria”, declara ela que participa da Vila da Páscoa desde a primeira edição. “Depois que passou a Vila do Natal, eu praticamente fiquei três meses em casa e vim trabalhar agora. Por isso, é uma excelente oportunidade que o governo nos dá”, agradece a comerciante.
Ivone Oliveira é devota de Nossa Senhora do Socorro e comprou de Ana Paula uma pulseira com a imagem da santa. “Sou católica e gosto de todos os santos. Essa festa é um encanto e uma ótima oportunidade de reforçar a nossa fé”, destaca a aposentada que visitou a Vila da Páscoa pela primeira vez e se programou para assistir a Paixão de Cristo. “Estou encantada”, enfatiza.
A autônoma Roseneide da Silva está no ramo de alimentos há 18 anos e considerou as vendas na Vila da Páscoa boas. “Esses eventos significam muito para nós. O pessoal que critica as festas não faz ideia o quanto esses eventos nos ajudam. Esse governo tem cabeça de empreendedor e pensa tanto nos pequenos quanto nos grandes. Olha os hotéis lotados, olha o tanto de ambulantes que estão vendendo, tirando seu sustento”, avalia.
Na Vila da Páscoa pela primeira vez, Larissa Lima foi com a família prestigiar a última noite. “Gostei do comércio, das atrações, dos espaços, está tudo muito bem feito”, reconhece.
Atrações
Sucesso de público na última Vila da Criança, o teatro foi levado pela primeira para a Vila da Páscoa. Todos os finais de semana, de 4 a 27 de abril, foi realizada, também, a encenação da Paixão de Cristo. Com programação fixa das 17h às 21h, a Vila levou durante 24 dias apresentações musicais, fábrica de chocolate, recreação, espaços para comercialização de artesanato e economia criativa, Via Sacra, igreja cenográfica, toca do coelho, labirinto, brinquedos para pessoas com deficiência e pontos de hidratação.
Com mais de 15 anos de carreira e vários CDs gravados, o cantor gospel Emanuel Stenio se apresentou na noite e lembrou que a Páscoa é uma época de espiritualidade. “Quero agradecer ao Governo do Estado por esse movimento de celebrar essa grande festa litúrgica. Nosso país é cristão, então, mais do que justo que haja esse reconhecimento”, considera ele que é o membro da Comunidade Canção Nova.
O ator Cleber Paz, do grupo teatral São Francisco de Assis, do Santuário São Judas Tadeu, do bairro América, encenou, pelo segundo ano consecutivo, a Paixão de Cristo, e falou da alegria de participar do evento. “É uma forma de revigorarmos nossa fé. Cada apresentação foi como se tivesse sido a primeira. Foi uma experiência única”, afirma o jovem que, na peça, interpreta Jesus.
A Vila da Páscoa é uma realização do Governo do Estado, por meio da Funcap e secretarias de Estado da Comunicação (Secom), da Assistência Social, Inclusão e Cidadania (Seasic) e do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo (Seteem). O evento conta com apoio da Netiz, Energisa e Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) e patrocínio do Banco do Estado de Sergipe (Banese).
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