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Na Federasul, Gabriel Souza apresenta panorama atual das ferrovias e soluções necessárias para retomada do modal no Estado

O panorama sobre as ferrovias gaúchas e o futuro do modal no Rio Grande do Sul foram temas do painel apresentado pelo vice-governador Gabriel Souza...

16/04/2025 às 18h32
Por: Divino Candido Fonte: Secom RS
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Gabriel destacou dados do estudo contratado pelo governo que mostram o sucateamento e a falta de investimentos nas ferrovias -Foto: Joel Vargas/Ascom GVG
Gabriel destacou dados do estudo contratado pelo governo que mostram o sucateamento e a falta de investimentos nas ferrovias -Foto: Joel Vargas/Ascom GVG

O panorama sobre as ferrovias gaúchas e o futuro do modal no Rio Grande do Sul foram temas do painel apresentado pelo vice-governador Gabriel Souza durante o Tá na Mesa desta quarta-feira (16/4). Na tradicional reunião-almoço promovida pela Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande Sul (Federasul), ele apresentou dados do estudo contratado pelo governo do Estado que mostram o sucateamento e a falta de investimentos nas ferrovias por parte da concessionária Rumo Logística, que opera a Malha Sul. O presidente da Frente Parlamentar das Ferrovias, deputado estadual Felipe Camozzato, também falou sobre o tema durante o encontro.

Gabriel abordou o histórico dos últimos anos da concessão federal, que começou ainda na década de 1990 e se encerra em 2027. O vice-governador apresentou, em números, o potencial de cargas que o Estado possui e a impossibilidade de desenvolvimento econômico no setor devido às más condições das ferrovias. “Apesar de ser uma concessão federal, o governo do Estado fez questão de encomendar esse estudo detalhado que mostra que temos muito potencial de carga que é impedido de avançar no modal ferroviário devido às péssimas condições das ferrovias no nosso Estado. Precisamos estar abastecidos desses dados para entrarmos com força nesse debate e, assim, exigirmos uma solução rápida da Rumo Logística e do governo federal, que é o poder concedente desse serviço”, explicou.

A situação das ferrovias se agravou após as enchentes. Dos quase 4 mil quilômetros de trilhos operados pela Rumo, menos da metade funcionava antes da tragédia meteorológica. Após as chuvas, esse trecho diminuiu ainda mais, restando apenas 921 quilômetros em condições de uso. Entre os trechos inoperantes, estão 23 quilômetros da Ferrovia do Trigo, onde funciona o Trem dos Vales. Esta é uma importante atração turística da região do Vale do Taquari e que foi cancelada após os estragos, sem previsão de retomada. O tema também foi tratado no início do mês na câmara temática sobre ferrovias , promovida pelo Conselho do Plano Rio Grande, presidido por Gabriel.

Vice-governador defendeu a separação do Trem dos Vales da concessão e a destinação do trecho a investidores -Foto: Joel Vargas/Ascom GVG
Vice-governador defendeu a separação do Trem dos Vales da concessão e a destinação do trecho a investidores -Foto: Joel Vargas/Ascom GVG

“Separar esse trecho turístico da concessão é uma das nossas prioridades. Queremos que a Rumo deixe de operar nesse trajeto para que possamos destiná-lo a investidores realmente interessados no desenvolvimento do nosso Estado”, esclareceu Gabriel, que já apresentou a proposta à Secretaria Nacional de Transportes Ferroviários.

A baixa velocidade das ferrovias, que hoje opera a 12 km/h, e a redução de quase 50% na movimentação de cargas nos últimos 18 anos também foram abordadas no painel. Gabriel informou que o Grupo de Trabalho criado pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, deverá ter proposta, até junho, sobre o que fazer com a Malha Sul. A partir disso, uma nova proposta de modelagem de concessão será debatida para substituir a atual em 2027. “Somos o Estado mais ao sul do país e precisamos ter ferrovias. Nenhum país desenvolvido do mundo teve avanços sem ferrovias”, defendeu Gabriel.

Por fim, o vice-governador também reforçou a importância de qualificar a operação em Cruz Alta, o hub rodoferroviário do Estado e por onde chega grande parte das cargas. O painel ainda abordou investimentos necessários para revitalização de trechos atuais, reconstrução após as enchentes e construção de uma variante ferroviária entre Santa Maria e São Gabriel para encurtar o caminho até o Porto do Rio Grande, especialmente para escoamento da safra.

Texto: Dayanne Rodrigues/Ascom GVG
Edição: Camila Cargnelutti/Secom

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