Em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, que acontece em 18 de maio, aconteceu nesta segunda-feira, 19, no auditório do Mistério Público de Sergipe (MPSE), o seminário “Proteção Integra(da)”. O evento contou com equipes do Programa Acolher e do Serviço de Projetos Escolares para Direitos Humanos da Secretaria de Estado da Educação (Sepedh/Seed).
A iniciativa integra o conjunto de ações institucionais voltadas ao enfrentamento da violência infantojuvenil, com ênfase na articulação de políticas públicas e na atuação intersetorial para a efetivação da proteção integral estabelecida pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O seminário teve objetivo de promover reflexões e fortalecer estratégias de prevenção e enfrentamento, e reuniu especialistas e representantes da sociedade civil, contribuindo para o aprimoramento das redes de proteção e o fortalecimento do compromisso social com a infância e a adolescência.
Na ocasião, o procurador-geral de Justiça do Ministério Público de Sergipe, Nilzir Soares, enfatizou a importância das parcerias para resultados eficazes no combate à violência. “Essas parcerias são capazes de promover um bom resultado e, assim, chegar mais longe no objetivo de combater o abuso e a exploração sexual entre crianças e adolescentes”, destacou.
Para a chefe do Serviço de Direitos Humanos da Seed, Adriane Damascena, é essencial firmar o compromisso com os direitos da criança e do adolescente. “Estamos aqui para reforçar a importância de que a educação se comprometa com a garantia da proteção do estudante, e desenvolver a partir daí, ações com professores, diretores e assistentes sociais, fazendo com que toda a Rede Pública Estadual se envolva com a pauta”, ressaltou.
A técnica de referência do Programa Acolher, Ana Mércia Dantas, destacou que trabalhar essas temáticas é de extrema importância, pois é dentro das escolas que, muitas vezes, ocorrem registros de assédio, exploração e abuso. “É dever do programa atender essas crianças e adolescentes que estão sendo vítimas de violência. Os psicólogos e assistentes sociais precisam de meios necessários para garantir esse acolhimento”, afirmou.
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