Deputados distritais usaram a tribuna da Câmara Legislativa na tarde desta quarta-feira (7) para repudiar o ocorrido ontem na inauguração do Centro de Referência da Mulher Brasileira, no Recanto das Emas. Na ocasião, a senadora Leila Barros (PDT-DF) foi impedida de discursar mesmo tendo sido uma das responsáveis por emenda parlamentar que destinou R$ 900 mil para a construção do centro.
O deputado Gabriel Magno (PT) classificou o ocorrido como um ato de violência política. “É lamentável esse ato de violência política contra uma senadora eleita. Ontem, no ato de inauguração do Centro de Referência da Mulher Brasileira, uma política lançada no governo da presidenta Dilma e financiada com recursos federais e emendas parlamentares como a destinada por ela, a senadora foi impedida de falar sob o pretexto de que é oposição ao governador Ibaneis. Isso é um verdadeiro desrespeito, um absurdo. Falta compromisso republicano ao governador Ibaneis”, criticou.
Para Max Maciel (PSOL), o impedimento da fala da senadora na inauguração do evento denota falta de respeito e de inteligência por parte do governador Ibaneis Rocha. “Dentro do processo democrático o limite do respeito é fundamental. A disputa se dá nas redes, no parlamento. Mas uma senadora que destinou emendas para o equipamento do Centro de Referência da Mulher Brasileira ser impedida de falar? Isso é uma vergonha para o DF, não podemos aceitar. Se o governador quer ter o preciosismo de não querer ninguém no palanque com ele, então ele que retire os recursos do orçamento do GDF para garantir os serviços que o DF necessita. A senadora enviou várias emendas com recursos para ajudar o governo. Se o governador fosse inteligente, chamaria ela para sair junto na foto”, observou o distrital.
Eder Wen - Agência CLDF
Mín. 17° Máx. 30°