A fim de disseminar informações sobre os riscos causados pela automedicação, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) promove a conscientização sobre as consequências do uso inadequado de medicamentos sem prescrição, com foco na prevenção de complicações e efeitos adversos à saúde. A automedicação é um comportamento comum entre muitas pessoas, que, por falta de informação ou por conveniência, fazem uso de medicamentos sem a orientação de um profissional de saúde.
O uso indiscriminado de medicamentos pode resultar em sérios riscos à saúde, como reações adversas, resistência a medicamentos, interações perigosas entre fármacos e agravamento de condições clínicas, explicou a coordenadora estadual da Assistência Farmacêutica da SES, Juliana Santos. “Alguns medicamentos podem causar reações alérgicas ou interagir negativamente com outros medicamentos. Além disso, a falta de conhecimento sobre a dosagem exata pode levar à subdosagem ou overdose”, destacou Juliana.
Outros riscos iminentes da automedicação são: ocultar sinais de doenças mais graves, adiando o diagnóstico e tratamento adequado; gerar resistência bacteriana, tornando o tratamento de infecções mais difícil; podem afetar outras doenças preexistentes, agravando o quadro clínico. “São vários efeitos colaterais que podem até ser imprevisíveis. A população precisa estar atenta e procurar uma assistência médica quando estiver com alguma condição, não apenas tomar medicamentos por conta própria”, frisou a coordenadora.
Cuidados importantes
É fundamental prestar atenção aos cuidados na utilização de medicamentos. Eles devem ser armazenados em um ambiente seco e protegido da umidade. A prescrição por um profissional habilitado e o uso adequado são cruciais, uma vez que diversas doenças podem apresentar sintomas semelhantes, mas exigem tratamentos distintos.
Incentivar a busca por orientação médica é essencial para garantir o uso correto dos medicamentos, considerando dosagens, interações e possíveis efeitos adversos. Além disso, é importante promover a prevenção de doenças e a automonitorização da saúde, o que pode contribuir para a redução da necessidade de medicamentos desnecessários.
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