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Zequinha lamenta tragédia no Rio Grande do Sul

O senador Zequinha Marinho (Podemos-PA), em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (6), se solidarizou com as vítimas da tragédia provocada...

06/05/2024 às 18h06
Por: Divino Candido Fonte: Agência Senado
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 - Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
- Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O senador Zequinha Marinho (Podemos-PA), em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (6), se solidarizou com as vítimas da tragédia provocada pelas chuvas no Rio Grande do Sul. O parlamentar ressaltou a importância de unir esforços para ajudar as famílias afetadas e reconstruir áreas atingidas pelas enchentes em 345 municípios gaúchos. Segundo dados da Defesa Civil do estado, até o momento são 83 mortes confirmadas e 111 pessoas desaparecidas. Ele destacou a preocupação com as pessoas que vivem na zona rural e que dependem das atividades do campo.

— Se aqueles que estão na zona urbana, onde o foco das atenções está ali posto, você calcula quem fica na zona rural, que é uma casa aqui e outra um pouco mais distante. A tribulação que vive esse produtor, certamente não perdeu só a sua casa, perdeu todo o rebanho que tinha, perdeu toda a sua produção, perdeu seus equipamentos, perdeu tudo — lamentou.

O parlamentar ressaltou a necessidade urgente de ações preventivas para lidar com desastres climáticos e elogiou as iniciativas de solidariedade em todo o país. Zequinha fez um apelo a governos estaduais e organizações religiosas de todo o Brasil para se unirem no auxílio às vítimas. Além disso, o senador criticou a burocracia que, segundo ele, tem impedido a rápida implementação de ajuda externa, citando o exemplo das lanchas disponibilizadas pelo Uruguai que ainda não foram liberadas pelo Ministério das Relações Exteriores para operar no resgate.

— Não é hora de ficar atrás de protocolos burocráticos para poder liberar a vinda daquilo que foi disponibilizado para salvar vidas, para resgatar vidas. O governo do Uruguai se prontificou, colocou um helicóptero, colocou muitas lanchas. O nosso Itamaraty precisa pensar agora com o coração, não dá para ser racional neste momento, nós temos que atender uma demanda que precisa efetivamente ser atendida — disse.